O CISA – Centro de Investigação em Saúde de Angola publicou, na revista científica internacional PLOS ONE, um artigo sobre a caracterização genética do rotavírus em crianças com menos de 5 anos com gastroenterite aguda atendidas no Hospital Geral do Bengo, num período anterior à introdução da vacina pelo Ministério da Saúde de Angola.
O estudo que deu origem ao artigo, realizado em colaboração com o Instituto português de Higiene e Medicina Tropical, determina que a taxa de deteção do rotavírus, a principal causa de diarreia pediátrica em crianças com menos de cinco anos, foi de 25% nos casos analisados. As estirpes G1P[8] (47% das amostras rotavírus positivas) e G1P[6] (29%), as mais abundantes em Angola, foram identificadas pela primeira vez na região do Bengo, antes da introdução da vacina no país.